segunda-feira, 26 de março de 2012

Caracteristicas do petróleo e do carvão


Características

Petróleo

Carvão

Origem

Tem origem no plâncton rico em lípidos que fica aprisionado, em ambiente anaeróbico, em matéria orgânica e em sedimentos biogénicos.

Resultam da acumulação de sedimentos constituídos por grandes quantidades de matéria orgânica predominantemente vegetal-turfa.

Ambiente de formação

Forma-se em ambientes que permitem o desenvolvimento de plâncton abundante.

Formam-se em bacias de sedimentação lacustres ou lagunares costeiras em que o fundo da bacia vai afundando progressivamente (subsidência).

Processos de formação

A transformação lenta desta matéria origina hidrocarbonetos que migram para a superfície devido à baixa densidade, estes ficarão acumulados em camadas rochosas (rocha-armazém), por cima destas existem rochas impermeáveis (rocha-cobertura) que provocam a retenção dos hidrocarbonetos.  Corresponde á armadilha petrolífera

À medida que afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de diagénese que conduz à formação do  carvão. Aumenta a compactação, a desidratação e verifica-se um aumento gradual do teor de carbono dos carvões (incarbonização).

Produtos finais

Gás combustível, Nafta, óleo leve; óleo decantado.

Lignite, Carvão betuminoso, antracite

quarta-feira, 21 de março de 2012

Relatório sobre os movimentos de massa



Qual a importância da água num movimento
de massa?

Tema: Determinação do ângulo crítico dos materiais

Princípios:

·         Os movimentos em massa consistem em deslocamento, em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, de solo ou de substratos de rocha devido á acção da gravidade.

·         As zonas de vertente são uma das formas básicas de relevo, sendo o seu estudo muito importante, por exemplo, quando numa região se pretende implantar certas obras de engenharia civil.

·         Nos movimentos de massa, devido há diversidade da constituição do solo, existem, vários tipos de sedimentos constituintes de vários tipos de rochas tais como rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas.

·         Á medida que a inclinação da vertente aumenta, a componente tangencial da gravidade aumenta e a componente normal diminui.

·         A força de atrito quando é menor que a força tangencial deixa de existir a coesão entre as partículas, forças de resistência, o que provocará o movimento de materiais. 


Conceitos:

- Movimentos em massa

- Zonas de vertente;

- Solo

- Força da gravidade;

- Relevo;

- Sedimentos;

- Rochas sedimentares;

- Rochas magmáticas;

- Rochas Metamórficas;

- Força tangencial;

- Força de atrito.



Resultados:

1.


Inclinação

Tempo de deslocamento
Cascalho Seco

37®
2 seg
Cascalho Húmido

35®
6 seg.
Cascalho Molhado

45®
                  4 seg.




2.


Inclinação

Tempo de deslocamento
Areão Seco

30®
10 seg
Areão Húmido

85®
19 seg.
Areão molhado

84®
12 seg.




3.


Inclinação

Tempo de deslocamento
Areia Seca
40®
6 seg

Areia húmida

60®
1 seg.
Areia Molhada

Não existiu deslocamento
--------------








Discussão:
·         Materiais que apresentam maior ângulo de atrito seco.
·         Materiais que apresentam menor ângulo de atrito quando humedecidos.
·         Materiais que deslizam com maior velocidade a seco quando humedecidos.
·         Materiais que deslizam com menor velocidade a seco e quando humedecidos.
·         Relação entre o ângulo de atrito e a presença de água.
·         Relação entre a velocidade de deslizamento e o ângulo de atrito.





Conclusão:

·         Na realização desta actividade concluímos que quando existe uma certa húmida de no solo, isto é, quando a água se infiltra entre as partículas, o solo torna-se coeso, pois a água tem uma grande aptidão para criar pontes de hidrogénio, sendo assim passa a existir uma forte ligação entre as partículas, resultando numa grande coesão dos materiais geológicos.
·         No entanto, quando a água entre as partículas atinge grande volume, esta infiltra-se no solo, aumenta a tensão entre as partículas, obrigando estas a afastarem-se e a não estabelecerem qualquer tipo de contacto entre elas. Esta situação pode ser interpretada como materiais em suspensão na água, e que nesta situação facilmente se movem, desencadeando numa zona de instabilidade e que pode conduzir ao movimento em massa dos materiais ao longo da vertente.
·         Pode então concluir-se que a água em quantidades apropriadas pode conferir maior estabilidade à vertente, no entanto, quando a quantidade de água passa a ser muito grande e o solo fica saturado, a água funciona como um factor de grande instabilidade para a vertente e que possibilita o movimento em massa.


terça-feira, 20 de março de 2012

Rochas sedimentares



Banco de imagens :

  • Rochas biogénicas:
                  - cálcario recifal:
               -cálcario conquifero:


              -carvão:


              -petróleo:



  • Rochas Quimiogénicas:
             -sal-gema:


            -gesso:
   


              -travertino:
  • Rochas detriticas:
               -areia:


                -arenito:

Relatório sobre a porosidade dos materiais


Estará a porosidade das areias relacionada com a Granulometria e com o grau de
calibragem?


Tema: Porosidade das areias e a relação existente com a Granulometria e o grau de calibragem

Princípios:

·         A Granulometria dos materiais é o método de classificação dos sedimentos detríticos de acordo com as dimensões que apresentam. Para isso utiliza-se a escala de Udden e Wentworth.

·         Nas rochas existem locais onde as areias estão com uma disposição aleatória. Podendo, assim, encontrar-se areias finas, grosseiras e sedimentos mal calibrado.

·         As areias que constituem as rochas apresentam diferentes dimensões, formas e Granulometria devido ao transporte exercido pelas correntes que vão provocando o seu desgaste e por consequente a sua alteração.

·         Entre os grãos de areias existem espaços ou poros onde a água ou o ar podem circular. Podemos, assim, designar as areias como rochas com bastante permeabilidade.

·         Devido á existência de espaços/poros nas rochas podemos afirmar que existe porosidade nas mesmas.

Conceitos:

-Granulometria

- Escala Udden

- Escala Wentworth

-Areias Finas

-Areias grosseiras

-Sedimentos mal calibrados

-Transporte

-Areias

-Permeabilidade

-Porosidade

 




Dados e conhecimentos:
            Procedimento:
a)      Areia fina
1.      Colocar na proveta, de 500mL, 150 ml de areia fina.
2.      Verter 250 ml de água, procurando não agitar a superfície da areia fina.
3.      Calcular a porosidade da areia fina.

b)      Areia Grosseira/ Areão
1.      Colocar na proveta, de 500ml, 150ml de areia grosseira.
2.      Verter 250ml de água procurando não agitar a superfície da areia grosseira.
3.       Calcular a porosidade da areia grosseira.

c)      Sedimentos mal calibrados

1.      Colocar na proveta, de 500ml, 150ml sedimentos mal calibrados.

2.      Verter 250ml de água, procurando não agitar a superfície dos sedimentos de mistura.

3.      Calcular a porosidade dos sedimentos mal calibrados.




Conclusão:
- Com a análise dos resultados registados e pelos cálculos, em percentagem, da porosidade de cada tipo de sedimentos podemos verificar que a areia grosseira possui uma maior percentagem de porosidade em comparação com a areia fina e os sedimentos mal calibrados.
- Podemos concluir que esta elevada percentagem em relação aos outros sedimentos deve-se á sua elevada dimensão o que resulta, também um maior espaçamento entre as areias grosseiras. Com isto, existe uma maior permeabilização da água e do ar quando preenche esses espaços.
- A areia fina possui uma menor percentagem de porosidade porque ao serem tão pequenos os sedimentos existe uma maior compactação entre si o que impossibilita o espaçamento entre as areias e a sua permeabilização também irá ser bastante reduzida.
- Para finalizar, podemos concluir que diferentes materiais apresentam diferentes graus de porosidade dependendo das suas dimensões e calibragens.


Resultados:

Volume inicial

Volume final
Volume de poros
% de poros

Areia Fina

150+250=400
355
45
30%
Areia Grosseira

400
340
60
40%
Sedimentos mal
Calibrados
400
350
50
33.3%


Resultados gerais:

Areia Fina
Areia Grosseira
Sedimentos mal calibrados
G1
43.3%
30%
26.7%
G2
30%
40%
33.3%
G3
30%
46.7%
30%
G4
36.6%
43.3%
30%
G5
46.6%
46.6%
33.3%
G6
44%
27%
27%
G7
20%
46.7%
33.3%
G8
40%
43.3%
40%
G9
33.3%
46.7%
33.3%
Média
36%
41.1%
31.9%

Através da analise final da tabela podemos concluir que a areia grosseira possui uma maior percentagem de poros do que a areia fina e os sedimentos mal calibrados.