Ciência nos dias de hoje
sábado, 9 de junho de 2012
Que processo intervêm
na formação de minerais?
Tema: Formação
de cristais de enxofre
Princípios:
Ø Os
minerais são os componentes básicos das rochas
Ø Um
cristal é um sólido no qual os constituintes, sejam eles átomos, moléculas ou
iões, estão organizados num padrão bem definido que se repete no espaço,
formando uma estrutura com uma geometria específica.
Ø Os
cristais são minerais mas nem todos os minerais são cristais.
Ø A
formação dos cristais varia consoante a pressão, temperatura, tempo e espaço a
que são sujeitos condicionando, assim, a dimensão dos cristais.
Ø Quanto
mais calmo estiver o meio, quanto mais lento for o processo e quanto maior for
o espaço disponível, mais desenvolvidos e prefeitos são os cristais.
Ø O
estado cristalino constitui organização normal de todos os corpos sólidos,
desde que as condições ambientais o propiciem. Podes ser cristais maiores ou
menores dependendo das condições em que tenha decorrido a cristalização.
Conceitos:
·
Mineral;
·
Cristal;
·
Rochas;
·
Condições ambientais;
·
Pressão
·
Temperatura;
·
Tempo;
·
Espaço;
·
Estado cristalino;
·
Cristalização.
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Dados e acontecimentos:
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Arrefecimento
Lento
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Cristais bem desenvolvidos existindo a possibilidade de
visualização e diferenciação dos diferentes tipos cristais.
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Arrefecimento
Intermédio
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Cristais
com diferentes tipos de tamanho onde existem alguns desenvolvidos e outros
pouco notórios.
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Arrefecimento
Rápido
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Cristais pouco desenvolvidos, por vezes, pouco visíveis.
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Resultados:
Fig. 1 - Aquecimento do enxofre na Hotte
Fig. 2 - Cristais bem desenvolvidos
Fig. 3 - Arrefecido na placa de vidro, cristais pouco desenvolvidos.
Fig. 4 - Arrefecimento lento
Fig. 5 - Arrefecimento rapido
Conclusão:
Podemos concluir que a partir da execução da actividade
laboratorial os minerais podem adquirir diferentes texturas de cristais
dependendo das condições ambientais a que são sujeitas.
Nesta actividade utilizamos o enxofre como exemplo para a
formação de matéria cristalina, a partir de um magma. A partir disto, pudemos
verificar quais as dimensões dos cristais dependendo das condições ambientais a
que são sujeitas.
Assim, podemos deduzir como ocorre este, processo complexo, na
formação das rochas partir do magma e dos seus constituintes.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Diversidade de magma
Tipos de magma
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Materiais
De
Origem
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Contexto
Tectónico
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Processo de Formação
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Tipos de rochas que originam
|
Magma Basáltico
|
Rochas do manto, peridotito.
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Vulcanismo intraplacas.
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O magma basáltico forma-se a partir
de uma rocha do manto, peridotito, que ascendem nos pontos quentes.
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Basalto;
Gabro
|
Magma Andesítico
|
Material do fundo oceânico variando da quantidade de água
existente nestas. Contem, também, sedimentos e misturas de materiais de
origem na crusta oceânica e continental.
|
Zonas de subducção das placas oceânicas com as placas continentais.
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Quando
os materiais de origem afundam, a pressão e a temperatura aumenta o que
provoca a fusão dos materiais.
|
Diorito;
Andesito.
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Magma
Riolítico
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Gases ricos em água e dióxido de
carbono.
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Fusão parcial das rochas
constituintes da crusta continental com a colisão das placas.
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Admite-se que os magmas riolíticos
originam-se a partir da fusão parcial das rochas constituintes da crusta
continental.
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Granito;
Riolito.
|
segunda-feira, 26 de março de 2012
Caracteristicas do petróleo e do carvão
Características
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Petróleo
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Carvão
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Origem
|
Tem origem no
plâncton rico em lípidos que fica aprisionado, em ambiente anaeróbico, em
matéria orgânica e em sedimentos biogénicos.
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Resultam da
acumulação de sedimentos constituídos por grandes quantidades de matéria
orgânica predominantemente vegetal-turfa.
|
Ambiente de
formação
|
Forma-se em ambientes que permitem o
desenvolvimento de plâncton abundante.
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Formam-se em bacias de sedimentação lacustres ou
lagunares costeiras em que o fundo da bacia vai afundando progressivamente
(subsidência).
|
Processos de
formação
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A transformação
lenta desta matéria origina hidrocarbonetos que migram para a superfície
devido à baixa densidade, estes ficarão acumulados em camadas rochosas
(rocha-armazém), por cima destas existem rochas impermeáveis
(rocha-cobertura) que provocam a retenção dos hidrocarbonetos. Corresponde á armadilha petrolífera
|
À medida que
afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de diagénese que conduz
à formação do carvão. Aumenta a
compactação, a desidratação e verifica-se um aumento gradual do teor de
carbono dos carvões (incarbonização).
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Produtos finais
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Gás combustível, Nafta, óleo leve; óleo decantado.
|
Lignite, Carvão betuminoso, antracite
|
quarta-feira, 21 de março de 2012
Relatório sobre os movimentos de massa
Qual a importância da água num
movimento
de massa?
Tema: Determinação do ângulo crítico dos materiais
Princípios:
·
Os
movimentos em massa consistem em deslocamento, em zonas de vertente, de grandes
volumes de materiais, de solo ou de substratos de rocha devido á acção da
gravidade.
·
As
zonas de vertente são uma das formas básicas de relevo, sendo o seu estudo
muito importante, por exemplo, quando numa região se pretende implantar certas
obras de engenharia civil.
·
Nos
movimentos de massa, devido há diversidade da constituição do solo, existem,
vários tipos de sedimentos constituintes de vários tipos de rochas tais como
rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas.
·
Á
medida que a inclinação da vertente aumenta, a componente tangencial da
gravidade aumenta e a componente normal diminui.
·
A
força de atrito quando é menor que a força tangencial deixa de existir a coesão
entre as partículas, forças de resistência, o que provocará o movimento de
materiais.
Conceitos:
- Movimentos em
massa
- Zonas de vertente;
- Solo
- Força da
gravidade;
- Relevo;
- Sedimentos;
- Rochas
sedimentares;
- Rochas magmáticas;
- Rochas
Metamórficas;
- Força tangencial;
- Força de atrito.
Resultados:
1.
Inclinação
|
Tempo
de deslocamento
|
|
Cascalho Seco
|
37®
|
2 seg
|
Cascalho
Húmido
|
35®
|
6 seg.
|
Cascalho
Molhado
|
45®
|
4 seg.
|
2.
Inclinação
|
Tempo
de deslocamento
|
|
Areão Seco
|
30®
|
10 seg
|
Areão Húmido
|
85®
|
19 seg.
|
Areão molhado
|
84®
|
12 seg.
|
3.
Inclinação
|
Tempo
de deslocamento
|
|
Areia Seca
|
40®
|
6 seg
|
Areia húmida
|
60®
|
1 seg.
|
Areia Molhada
|
Não existiu
deslocamento
|
--------------
|
Discussão:
·
Materiais que
apresentam maior ângulo de atrito seco.
·
Materiais que
apresentam menor ângulo de atrito quando humedecidos.
·
Materiais que
deslizam com maior velocidade a seco quando humedecidos.
·
Materiais que
deslizam com menor velocidade a seco e quando humedecidos.
·
Relação entre o
ângulo de atrito e a presença de água.
·
Relação entre a
velocidade de deslizamento e o ângulo de atrito.
Conclusão:
·
Na realização
desta actividade concluímos que quando existe uma certa húmida de no solo, isto
é, quando a água se infiltra entre as partículas, o solo torna-se coeso, pois a
água tem uma grande aptidão para criar pontes de hidrogénio, sendo assim passa
a existir uma forte ligação entre as partículas, resultando numa grande coesão
dos materiais geológicos.
·
No entanto,
quando a água entre as partículas atinge grande volume, esta infiltra-se no
solo, aumenta a tensão entre as partículas, obrigando estas a afastarem-se e a
não estabelecerem qualquer tipo de contacto entre elas. Esta situação pode ser
interpretada como materiais em suspensão na água, e que nesta situação
facilmente se movem, desencadeando numa zona de instabilidade e que pode
conduzir ao movimento em massa dos materiais ao longo da vertente.
·
Pode então
concluir-se que a água em quantidades apropriadas pode conferir maior
estabilidade à vertente, no entanto, quando a quantidade de água passa a ser
muito grande e o solo fica saturado, a água funciona como um factor de grande
instabilidade para a vertente e que possibilita o movimento em massa.
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